As restrições aumentadas podem resultar em interrupções na produção

A mídia estatal na China insiste que os volumes no maior porto do mundo não diminuíram, mesmo com o aumento das medidas de bloqueio em toda a cidade de Ningbo.

Um surto de Covid-19 em uma fábrica de roupas no distrito de Beilun da cidade no fim de semana gerou bloqueios locais e testes em massa, além de prejudicar a disponibilidade de caminhoneiros conectando o porto de Ningbo-Zhoushan , o maior porto do mundo em volumes de carga geral e o terceiro maior quando se trata de para o manuseio de contêineres.

O número de casos confirmados de Covid aumentou de um inicial para 23, na última contagem.

As restrições aumentadas podem resultar em interrupções na produção

Um aviso da Alfândega de Ningbo detalhou um mecanismo de resposta de emergência comercial com alterações em algumas operações de liberação alfandegária e inspeção no distrito de Beilun, uma área da cidade que abriga alguns dos terminais de contêineres mais movimentados.

O transitário de carga Shapiro relatou que um depósito de contêineres localizado na área de bloqueio suspendeu as operações.

A movimentação média diária de contêineres do porto está mais do que se mantendo até agora. De 1 a 3 de janeiro, a vazão diária excedeu 97.000 TEU, um aumento de 8,5% ano a ano, disse um funcionário do porto local ao Global Times , um jornal estatal.

As autoridades em Ningbo reforçaram as restrições da Covid-19 em Beilun hoje. As autoridades estão implementando controles de entrada e saída nas áreas afetadas.

“As restrições aumentadas podem resultar em interrupções na produção, incluindo entregas de curto prazo e atrasos no atendimento de pedidos, nas fábricas nas áreas afetadas do distrito de Beilun. Atrasos no processamento e interrupções no envio são possíveis no Porto de Ningbo; no entanto, oficiais emitiram passes para motoristas de caminhão autorizados a entrar em locais fechados e ‘vias verdes’ designadas para veículos de contêineres para acessar a área do porto ”, uma atualização dos consultores de gestão de risco Crisis24 declarou hoje.

A política estrita de zero Covid de Pequim restringiu os surtos locais com testes em massa, bloqueios instantâneos, vigilância vigilante e extensas quarentenas. No entanto, novas variantes, como o omicron, tiveram seus surtos intensificados desde o outono.

Ningbo teve três bloqueios parciais no espaço de seis meses .

Enquanto isso, ao longo do Yangtze, o rio mais longo da China e uma artéria-chave para os centros industriais, cerca de 200 pilotos foram colocados em quarentena na semana passada depois que dois pilotos testaram positivo para o vírus.

No sul, os operadores alimentadores suspenderam os serviços do final de dezembro até meados de fevereiro devido às rígidas regras de quarentena da Covid para as tripulações, ameaçando a capacidade dos marítimos locais de chegarem em casa a tempo para o ano novo chinês.

O frete também ficou preso nos últimos dias na passagem da fronteira terrestre com o Vietnã, uma vez que a fronteira foi fechada devido aos bloqueios induzidos pela Covid na província chinesa de Guangxi.

No oeste do país, a cidade de Xi’an, que tem 13 milhões de residentes, está em um bloqueio estrito nos últimos 13 dias.

Lars Jensen, CEO da consultoria marítima Vespucci Maritime, comentando via LinkedIn, sugeriu que o uso contínuo de uma política de tolerância zero em relação à Covid-19 pela China, combinado com o aumento da variante omicron mais contagiosa, significa que os riscos de interrupções maiores não apenas no fornecimento cadeias, mas também a fabricação são significativas nas próximas semanas.

As pesadas regras de quarentena da China estão fazendo com que as tripulações chinesas – entre as mais numerosas na frota mercante global – enfrentem quarentenas de até sete semanas ao voltar para casa, enquanto as trocas de tripulação para marítimos estrangeiros em portos chineses se tornaram muito difíceis, agravando a crise de troca de tripulação .

Fonte: Spash247